terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Resultado da Seletiva Mega Model em Paraty.

2.500 inscritos
1.700 confirmaram presença pelo telemarketing
1.200 pessoas compareceram

312 pessoas selecionados.

Devido a parceria com os patrocinadores todos os 312 selecionados serão matriculados gratuitamente no curso de Modelo e receberão um certificado na conclusão o curso está previsto para iniciar dia 27/02 e encerrar dia 10/03, o telemarketing para matricula ocorrerá entre os dias 23 a 25 de fevereiro, Serão no total 04 (quatro) turmas, sendo 02(duas) infantis e 02(duas) para adultos, e serão divididas em 02 blocos um Segunda, Quarta e sexta, e outro terça, quinta e sábado.

A agencia fechará contrato de agenciamento por dois anos com os selecionados , porém,para isso, é necessário que se faça o material Fotográfico(BOOK),o custo desse material no mercado geralmente é de 1.800,00 , mas nos trabalhos de seletiva é dado desconto de 50% e o valor final é de R$900,00 , a forma de pagamento deve ser negociada junto aos produtores da agencia.

Quem não puder ou não estiver interessado no agenciamento e no book, poderá fazer o curso pois foi um premio conquistado por ter sido selecionado no ultimo dia 05/02.

PMDB EM 2012 - II

PMDB apoiará a reeleição de 32 prefeitos no estado do Rio


Última atualização em Ter, 24 de Janeiro de 2012 15:02

Em 20 cidades, candidatos do partido tentarão novo mandato e sigla apoiará outros 12

RIO – O PMDB tentará manter a hegemonia nas eleições municipais de outubro no estado e, para isso, começou cedo as articulações. E elas deram resultado: o partido já definiu seus candidatos em 87% dos 92 municípios do Rio. Em pelo menos 22 cidades, a sigla já selou alianças para apoiar nomes de outras legendas e, em pelo menos 65, os peemedebistas vão apostar na candidatura própria

Eduardo Paes é um dos 20 prefeitos do PMDB que tentarão reeleição em outubro

Na estratégia de impedir qualquer avanço do PR - partido do deputado federal Anthony Garotinho, principal crítico do governador Sérgio Cabral -, o PMDB aposta na reeleição de 20 prefeitos que fazem parte de seus quadros e de outros 12 de legendas aliadas. No grupo de peemedebistas que tentarão permanecer no Executivo municipal está o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Entre os prefeitos aliados apoiados pelo PMDB e que tentam reeleição estão quatro do PSD, três do PDT, três do PP, um do PSB e um do PRB.

Segundo as contas do presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, já ficou acertado que o partido vai apoiar a eleição de cinco candidatos do PP, quatro do PT, quatro do PSD, três do PDT, dois do PPS, dois do PSC, um do PRB e um do PSB.

- Nós temos 36 prefeitos atualmente e queremos eleger 45 nossos e mais 20 com partidos aliados. O PMDB tem quadros e não tem mesquinharia. Onde não tem nome forte, apoia o de outra legenda – afirmou Picciani.

Se a expectativa do presidente do PMDB-RJ for confirmada nas eleições de outubro, o partido teria o controle de mais de 70% das prefeituras do estado, contando as que seriam dominadas pelos aliados apoiados no primeiro turno, marcado para o dia 7 de outubro.

Apesar da declaração de Picciani, o PT tem reclamado do aliado. Enquanto o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoia os peemedebistas em pelo menos 20 cidades, a sigla de Cabral apoia os petistas em somente quatro.

O estopim para o descontentamento foi a decisão do PMDB de apoiar em Niterói a reeleição de Jorge Roberto Silveira (PDT) e não a candidatura do PT, disputada ainda entre o secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, e o deputado Chico D’Ângelo.

Fonte: oglobo.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PMDB EM 2012

Picciani prepara partido para 2012

Atenção, abrir em uma nova janela. PDFImprimirE-mail

O PMDB do Rio passou por uma grande reformulação e o sinal mais aparente disso são os 700 metros quadrados que a sede reformada do partido ocupa todo o 8º andar do Edifício Piauí, na Avenida Almirante Barroso, 72, no Centro.
 Reinaugurado em 15 de abril deste ano, o espaço, que nunca havia passado por uma reforma desde que foi doado ao MDB, em 1972, conta agora com estrutura profissional, com boas salas de reunião, auditório multimídia onde acontecem reuniões dos movimentos sociais, eventos do partido e muito mais. De segunda a sexta-feira, a movimentação política por ali é intensa. Mas isso é apenas parte das mudanças.


A Fundação Ulysses Guimarães (FUG) se reestruturou e hoje ministra cursos de formação política não apenas na sede do PMDB, mas em todo o estado. O objetivo é qualificar quadros não apenas para disputar as eleições do ano que vem, mas também para participar da gestão de governos e formar militância para o trabalho de rua.


A Juventude do partido, a nível nacional, conseguiu após anos, emplacar um representante na direção nacional da UNE, 
conquistado no último Congresso de Goiânia, em julho. A Jota do Rio, presidida pelo talentoso Marco Antônio Cabral, 20 anos, fez sua primeira Conferência Estadual, para discutir políticas públicas. O PMDB Mulher, um dos núcleos mais ativos do partido, promoveu ampla mobilização em outubro contra o câncer de mama e dois novos núcleos surgiram: o Comunitário, que se engajou na campanha da dengue, e o Sindical, aproximando o partido da classe trabalhadora. .

Para dar suporte e visibilidade a essa mudanças, o partido passou também a contar com uma área de comunicação profissional, que nos últimos meses entrou em contato e viajou o interior para ver e registrar de perto os cases de sucesso de boa parte das 35 cidades administradas pelo partido no Rio de Janeiro. O site, junto com o trabalho nas redes sociais (Twitter, Facebook, Youtube e Orkut) tem sido um importante canal de comunicação com a militância e o partido.

A razão de tantas mudanças? É que o partido passou a ter comando. Que atende pelo nome de Jorge Picciani, que hoje, sem mandato parlamentar, pode se dedicar integralmente ao comando da legenda na condição de presidente estadual do PMDB-RJ..


Ex-presidente da Alerj (2003-2010), Picciani vai diariamente ao partido, onde cumpre uma intensa agenda de conversas. Cercado de relatórios encadernados de pesquisas qualitativas e quantitativas de municípios de todo o estado, que ele encomenda ou que recebe, Picciani tem a missão de articular as eleições municipais do ano que vem, tanto na capital quanto no interior, levando as questões ao governador e ao vice Pezão e aos demais membros do diretório.


E as ambições para 2012 não são pequenas. Na capital, a meta é reeleger o prefeito Eduardo Paes no primeiro turno com uma aliança que deve contar com 18 partidos, pelo menos, e fazer uma bancada que pode chegar a 15 dos 51 vereadores. Picciani já mostrou que não está para brincadeira: no balanço final das filiações partidárias, encerrada no início de outubro, a bancada de vereadores do PMDB na capital simplesmente dobrou. Pulou de cinco para dez, depois da vinda de Patrícia Amorim (PSDB), Jorge Braz (PTdoB), Jorginho da SOS, Rosa Fernandes e João Cabral, os três últimos oriundos do DEM, para as hostes peemedebistas. Com isso, o PMDB hoje não é apenas a maior bancada na Alerj, com 11 deputados estaduais, mas também na Câmara da capital.


“Não temos apenas um projeto de poder, mas um projeto de estado. Onde o PMDB governa, há mudanças efetivas. É isso o que atrai as pessoas”, filosofa Picciani, ele próprio dono de um patrimônio eleitoral de 3.048.034 votos, a julgar pelo número de eleitores que teve na eleição para o Senado, ano passado, quando ficou em terceiro lugar, com apenas 0,2% a menos que o bispo Marcelo Crivella (PRB). “Bati na trave. Mas Deus sabe o que faz”, diz.


A rotina de Picciani é a seguinte: como acorda cedo - por volta das 5 da manhã – ele costuma dedicar a manhã ao escritório que sua empresa, o Grupo Monte Verde, de pecuária de elite, tem na Barra da Tijuca. Antes do almoço, já está no PMDB, onde despacha diariamente e recebe dezenas de políticos de todo o estado.

Nas contas do presidente do partido, as perspectivas de 2012 são as seguintes: o PMDB vai lançar 63 candidatos próprios, vai fechar alianças em 24 cidades e ainda tem cinco cidades a definir: Itaboraí, Itaguaí, Angra dos Reis, São Gonçalo e Niterói. Com base no cenário que tem hoje, acha que o PMDB tem condições de eleger 48 prefeitos ano que vem. ‘2012 é a prévia de 2014, quando acontece a sucessão de Sérgio Cabral. Ano que vem é, portanto, decisivo para o futuro do nosso candidato, o vice-governador Pezão”.    

Picciani acredita que, com o governador Sérgio Cabral, o Rio de Janeiro mudou completamente. “Antes, não havia harmonia entre os poderes. O governador brigava com o presidente, que era vaiado pelo prefeito, que também não se entendia com o governador. O Cabral mudou isso. Hoje, somos os estado que mais recebe investimentos públicos e privados, vamos sediar a Copa e as Olimpíadas. A área de Segurança, que parecia caso perdido, ganhou novo rumo com as UPPs”, lista. “Ainda há muito a fazer? Sem dúvida. Mas creio que estamos no caminho certo e este projeto tem que continuar”, conclui.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal



Lindos e Fofos Cartões
www.cartooes.com

Regularização Fundiária no Paraty Mirim

Doação de imóveis poderá ser feita pelo Iterj


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta terça-feira (20/12), em discussão única durante sessão extraordinária às 11h, proposta que amplia as opções de forma de regularização de posse no estado. Assinado conjuntamente pelo deputado André Corrêa (PSD) e pelo deputado licenciado Rafael Picciani (PMDB), o projeto de lei complementar 10/11 inclui em lei que trata da regularização fundiária de interesse social (Lei complementar 131/09) a alternativa de doação de imóveis estaduais pela lavratura de termos administrativos de adoção. A lei só prevê a escritura pública. “É necessário disciplinar a possibilidade da doação de próprios estaduais para famílias de baixa renda, também pela alternativa da lavratura de termos administrativos de doação, em atenção à importância da efetividade dessas legislações para o funcionamento da política pública de regularização fundiária de interesse social e de seus benefícios para a população carente do Estado do Rio de Janeiro”, dizem os autores na justificativa.

Regularização Fundiária no Paraty Mirim


HABITAÇÃO

NOTÍCIAS

HABITAÇÃO

RAFAEL PICCIANI DIZ QUE ITERJ IRÁ AVANÇAR NAS LEGALIZAÇÕES DE IMÓVEIS EM 2012

 29/11/2011 - 14:27h - Atualizado em 29/11/2011 - 14:37h 

Em reunião na manhã desta segunda-feira (28-11) com funcionários do Instituto de Terras e Cartografias do Estado do Rio (Iterj), o secretário estadual de Habitação, Rafael Picciani, elogiou o trabalho de regularização de propriedades desenvolvido ao longo deste ano e disse que em 2012 sua meta é dobrar o número de beneficiários do projeto. “Sei que esse ano foi histórico para o Iterj, mas espero avançar em 2012 na garantia de moradia digna, principalmente a pessoas que vivem situações como esta da comunidade Deus é Vida”, disse ele, referindo-se as imagens exibidas no início da reunião, mostrando as precárias condições de vida dos moradores da comunidade, localizada na Pavuna.
 
Rafael disse que sua missão na secretaria será justamente dar fim aos quadros de extrema pobreza ainda existentes em várias regiões do Rio de Janeiro. “É preciso atuar de forma mais incisiva para livrar essas pessoas da situação de risco social. São elas quem terão prioridade, são quem mais precisam da nossa ajuda”, destacou Rafael.
Atualmente, cerca de 800 comunidades têm processos de regularização junto ao Iterj. São áreas espalhadas por todo o estado e principalmente na Capital, com destaque para as comunidades do Complexo do Alemão, Rocinha e Vidigal. Quando todas as regularizações em andamento estiverem concluídas, mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas, 18 mil famílias só no Complexo do Alemão, que acaba de completar um ano de pacificação.

O secretário falou ainda sobre a reestruturação do órgão com o novo concurso público autorizado pelo governador Sérgio Cabral e publicado hoje em Diário Oficial. “Com mais qualidade técnica teremos condições de ampliar a atuação do instituto. O próximo passo será renovar o quadro da Cehab”, adiantou ele, dizendo que a nova presidente do Iterj, Mayumi Sone, é uma pessoa de sua extrema confiança e que por isso “tem a certeza de que os funcionários estão em boas mãos”.

“Gostaria que todos aqui tivessem plena consciência da importância do trabalho que exercem, assim terei a convicção de que o trabalho será um sucesso”, disse Rafael, que pretende conversar com todas as diretorias separadamente para ter um relatório mais amplo e detalhado sobre todas as ações do instituto.
 
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  • 1 foto | Habitação | 29/11/2011

    Rafael Picciani diz que Iterj irá avançar nas legalizações de imóveis em 2012

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Petição Emenda a Lei Orgânica de Paraty

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N17601

Petição Emenda a Lei Orgânica de Paraty

Para:Câmara de Vereadores de Paraty

Cidadão Paratiense,

Apresento a você uma proposta de Projeto de Emenda a LOM - Lei Orgânica Municipal , essa corresponde a nossa Constituição municipal , a lei máxima que rege o município, como tal deve estar sempre atualizada para atender os anseios da sociedade.

O artigo 72 trata dos requisitos para ocupar um Cargo Comissionado, o chamado Cargo de Confiança que é de Livre Nomeação do Prefeito e Presidente da Câmara, sua atual redação é a seguinte:

Art. 72 – São condições essenciais para a investidura no cargo de Secretário ou
Diretor equivalente:

I – ser brasileiro;
II – estar no exercício dos direitos políticos;
III – ser maior de vinte e um anos.

Minha proposta é a inclusão de um Parágrafo único com o seguinte teor:

Art. 1º - Fica incluído o Parágrafo Único, ao artigo 72 da Lei Orgânica do Município de Paraty, com a seguinte redação:

Parágrafo Único - É vedada a nomeação de pessoas que se enquadram nas condições de inelegibilidade nos termos da Legislação Federal em especial a Lei Complementar n° 135/2010 para os cargos de Secretário Municipal, Secretário Adjunto, Procurador Jurídico , Superintendentes e Diretores de órgãos da administração pública direta e indireta, fundacional, de agências reguladoras e autarquias, e ainda para todos os cargos de livre provimento dos poderes Executivo e Legislativo do Município.

A Lei Complementar Federal 135/2010 conhecida como Ficha Limpa impede o cidadão enquadrado nos seus termos de disputar uma eleição, porém na é previsto na Legislação Municipal dispositivo que impeça que os barrados em suas candidaturas, venham a ser contemplados pelo Prefeito e Presidente da Câmara com um cargo de 1°, 2° escalão ,enfim qualquer cargo comissionado.

Recentemente a ALERJ - Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro legislou nesse sentido porém o efeito é exclusivamente sobre os cargos dos Poderes JUDICÁRIO, LEGISLATIVO E EXECUTIVO do Governo do estado do Rio de Janeiro.

O Artigo 41 da Lei Orgânica Municipal diz o seguinte:

Art. 41 – A iniciativa das leis, cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sob a forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do número de eleitores do Município.

Não almejo assinar sozinho esse projeto, o ideal é que ele seja de iniciativa da sociedade precisamos de 1.200 assinaturas para legitimar este ato popular e assim mostrar força para que esse projeto vá a votação na Câmara de vereadores de Paraty.

SEREMOS PIONEIROS EM ADOTAR MEDIDA NESSE SENTIDO


Os signatários

“Juventude não gosta de mesmice”




Secretária Nacional de Políticas Públicas da JPMDB conta como será a Conferencia da Juventude, de 9 a 12/12, em Brasília

Eleita em novembro secretária nacional de Políticas Públicas de Juventude do PMDB, Karol Mendez discorda que os jovens estejam alienados da política. E ela tem conhecimento de casa. Aos 29 anos, militante desde os 15 anos, quando cursava o ensino médio, esta sul-matogrossense que está completando um ano de Rio de Janeiro já perdeu as contas de quantos encontros já participou Brasil afora, alguns reunindo milhares de jovens. “Na I Conferência Nacional de Juventude, em 2008, 400 mil pessoas de todo o país se mobilizaram para participar“, lembra ela. “Muita gente pensa que só se faz alguma coisa indo p ara as ruas. Esquecem que o Brasil de hoje vive uma democracia solidificada. Existem conferências, movimentos, partidos e inúmeros outros meios de se fazer política. Os jovens estão participando sim”, garante.

Karol dedica sua vida à Juventude do partido, articula os debates entre os membros da Jota de todo o Brasill e defende que os militantes participem de atividades partidárias. “A política é um espaço fascinante. Quando o jovem descobre e participa, percebe que fazemos política o tempo todo. Estar em uma organização partidária contribui para que sua voz seja ouvida”, ensina.

Nesta entrevista ao PMDB em Ação, ela conta como será a Conferência Nacional de Juventude, de 9 a 12 de dezrmbro, em Brasília, as principais propostas que serão debatidas, as específicas da JPMDB e os desafios a serem enfrentados. “Precisamos criar mecanismos que unam os jovens de classes e lugares diferentes, podemos utilizar o teatro e o cinema para proporcionar debates. Eu acredito que atividades que dialoguem com o dia a dia dos jovens funcionam bem. Se ficarmos somente nos discursos, é monótono. E Juventude não gosta de mesmice”.

As Políticas Públicas de Juventude têm espaço nas agendas dos governos?

No Governo Lula isso começou em 2005, com a criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional. Foi um importante passo para criar uma agenda positiva de propostas específicas para a Juventude. A ideia surgiu de um grupo Interministerial com representantes de 19 ministérios. Começou-se a estudar a situação da Juventude brasileira e os programas federais direcionados a esse público. Assim, a Secretaria-Geral da Presidência da República coordenou a criação do Conjuve e o Projovem, pela lei 11.029 de 2005.

E como funciona isso na prática?
O Conselho é composto por 1/3 de representantes do poder público e o restante pela sociedade civil, a maioria é colegiada. Isso reflete a participação e a organização da juventude brasileira nas ações políticas. Na I Conferência Nacional de Juventude, em 2008, 400 mil pessoas de todo o país se mobilizaram para participar. Esse interesse é valiosíssimo, porque a política que é feita para o jovem passa a ser de/para/com jovem. Os movimentos segmentados como LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis), movimentos estudantis, meio embiente e religião atraem o maior número de jovens que militam em algum movimento. As Juventudes partidárias ainda enfrentam barreiras para conquistar o público jovem.

O que você acha que precisa ser melhorado na Juventude do partido?
Fazendo uma autocrítica, é preciso se reciclar, avançar nos programas. Os núcleos – Mulher, Verde, Comunitário, Afro, Sindical e Juventude – direcionam os interesses dos militantes e isso ajuda muito. Mas ainda temos que mudar mais. Criar mecanismos que unam os jovens de classes e lugares diferentes, utilizar o teatro e o cinema para proporcionar debates. Eu acredito que atividades que dialoguem com o dia a dia dos jovens funcionam bem, se ficarmos somente em discursos fica monótono e Juventude não gosta de mesmice.

Quais são as principais necessidades da Juventude brasileira?
Hoje existem 50 milhões de jovens entre 15 e 29 anos no país e quando se atinge um número tão alto é necessário articular mais ações. Precisamos ter secretarias, órgãos estaduais e municipais que tratem especificamente das políticas de Juventude. Um terço dos adolescentes entre 15 e 17 anos não estão na escola. O ingresso às Universidades melhorou muito, mas ainda temos um número restrito. O pior é a taxa de desemprego. O maior índice é entre jovens de 18 a 24 anos, embora o nível tenha caído com o crescimento econômico do país. A maioria dos empregos destinados aos jovens tem salários baixíssimos, isso é desestimulante. São necessários programas de incentivo para qualificação da Juventude.

Teremos a Conferência Nacional da Juventude, de 9 a 12 de dezembro, em Brasília. O que vai ser debatido lá?
Como foram criados os órgãos de Juventude e o Conselho - que discutem inúmeras propostas – é necessário fazer um encontrão para os jovens expressarem suas opiniões. Qualquer pessoa pode participar da Conferência, não precisa ser filiado, não precisa ter cargos. O encontro é para debater ideias sobre as soluções para as demandas da Juventude de todo o país. Quando estamos em debate nacional descobrimos que as necessidades que temos no Rio de Janeiro podem ser iguais para jovens de inúmeros outros estados.

Quais as discussões que são mais debatidas pela JPMDB?
As principais discussões hoje tratam hoje da ampliação do PROUNI. A JPMDB apoia a criação de um PROUNI para o Ensino Médio, porque muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Isso influência muito na participação política e na inclusão no mercado de trabalho.

Como a Juventude do PMDB escolhe os temas levados para a Conferência Nacional?
A Juventude do partido participa da formulação, mas as propostas de debates são independentemente de posicionamento político. As propostas dos municípios são levadas para as Conferências Municipais. Das aprovadas, levamos para a Estadual e, as aceitas, vamos sugerir na Nacional.

Quais as propostas que foram aprovadas na Conferencia Estadual do Rio?
No tema Educação, a criação de pólos universitários nas regiões do estado do Rio de Janeiro; meia passagem a nível municipal e intermunicipal para todos os universitários do estado do Rio de Janeiro, apontando a luta para a conquista o passe livre; 10% do PIB para a educação e apoio; 50% do fundo social por parte da educação; respeito ao passe livre estudantil e fim das restrições ao passe livre para acesso a cultura e outras atividades complementares, reserva de 50% de vaga nas universidades públicas para estudantes da rede pública de ensino. No tema Trabalho, construir órgãos fiscalizadores vinculados às superintendências, departamento e coordenadorias de juventude municipais junto às empresas privadas que garanta a implementação da lei do primeiro emprego. O objetivo é destinar 20% das vagas de emprego para jovens. Na Saúde, garantir a não privatização do SUS e a abertura de concursos públicos que fortaleçam os quadros de servidores da saúde e, no que tange ao Esporte e ao Lazer, garantir meia entrada nos jogos da copa do mundo FIFA Brasil 2014.

Quais serão os assuntos abordados na reunião do diretório, dia 08 de dezembro, em Brasília?
Trataremos as formas de estímulos e divulgação do Curso de Formação Política para Jovens da Fundação Ulysses Guimarães (FUG). Ainda estarão reunidos os delegados da II Conferência de Juventude e aproveitaremos para fazer um pré-debate das propostas e de como será a participação da bancada da JPMDB. O foco principal será a escolha do local e da data do 1º Congresso da JPMDB. O Presidente Estadual da Juventude, Marco Antônio Cabral, já colocou o Rio de Janeiro à disposição para a realização.

Qual a sua maior atuação como Secretária de Políticas Públicas da Jota?
Minha maior responsabilidade será os Jovens do PMDB que atuam em Diretórios, Conselhos, Conferências e cargos relacionados aos órgãos de políticas de Juventude. Vou trabalhar para que todos dialoguem, que haja permanente interface.

Para finalizar, um recado sobre a participação dos jovens na política.
A política é um espaço fascinante que quando o jovem descobre e participa percebe que fazemos política o tempo todo. Estar em uma organização partidária contribui para que sua voz seja ouvida. As gerações da década de 60 e 70 lutaram para que hoje possamos expressar todo e qualquer tipo de opinião. Acho que devemos continuar com o trabalho para aprofundar todos os processos democráticos. Participar de um partido político é fundamental.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Petistas de Paraty querem aliança com PMDB


Expectativa: Pré-candidato do PT à prefeitura espera que PMDB possa aceitar aliança para o Executivo
Paraty

O pré-candidato do PT à prefeitura, Carlos José Gama Miranda, o Casé, disse que seu partido quer muito formar uma aliança com o PMDB. Segundo ele, o PMDB é uma legenda forte e que já está junto do PT nas esferas federal e estadual, o que facilitaria a formação de uma aliança que pudesse trazer benefícios a Paraty.
- uma aliança com o PMDB seria muito bem vinda, sem dúvida, e gostaríamos muito que ela se concretizasse na cidade. Os partidos já estão juntos no governo federal e estadual e cremos que uma união aqui, em Paraty, poderia facilitar a chegada de melhorias e investimentos das duas instâncias governamentais. É um desejo do PT que haja esta aliança - afirmou.
O petista disse ainda que a união entre os partidos, caso ocorra, não estaria condicionada ao fato de o PT definir quem encabeçará a chapa. Casé afirmou que a intenção da legenda é manter a postura de oposição à atual administração e, como o PT e o PMDB se posicionaram desta maneira desde o início do governo do atual prefeito, José Carlos Porto Neto, o Zezé (PTB), a união seria possível.
- Nossa ideia principal é formar a aliança. Estamos desprovidos de vaidade e, se entendermos que nesta união o PMDB tem um nome mais forte que o nosso para puxar a chapa, não vemos problema em apresentarmos o nome do vice. No entanto, nossa prioridade agora não é a candidatura, mas a aliança - declarou.
Casé garantiu que as negociações entre PT e PMDB já estariam adiantadas, e que novas conversas serão promovidas a fim de que o Partido dos Trabalhadores possa demonstrar seu interesse em fazer uma composição ampla.
- O fato de mantermos uma conversa aberta com o PMDB nos anima, mas isso não quer dizer que já fechamos uma coligação. Muito pelo contrário, ainda estamos trabalhando por ela. Nossa intenção é negociar com a executiva municipal deles um acordo que não finde após as eleições, mas que se complemente e fortaleça a cidade - afirmou.

Abertos

Casé também comentou as declarações do presidente municipal do PMDB, Deco Minair, de que seria improvável uma aliança entre as legendas caso o PT não abrisse mão de encabeçar a candidatura.
- Todos os partidos têm hoje anunciados alguns pré-candidatos, e esse é o caso do PT e do PMDB. No entanto, não vemos como impossível uma aproximação entre as siglas, visto que nosso diálogo foi sempre de respeito e de muita consideração por eles. Ainda vamos estreitar nossas intenções - afirmou.
Casé disse também que não deve procurar auxílio da executiva estadual, e que qualquer aproximação entre os partidos deverá ser entre os diretórios municipais.
- Não é por existir uma aliança no estado e no governo federal entre PT e PMDB que usaremos das instâncias maiores para obrigar a executiva municipal a repetir a composição no município. Entendemos que seria um momento interessante para haver a aliança, mas respeitamos os líderes locais peemedebistas. Se houver conversa, será com eles que comandam o partido aqui em Paraty - disse Casé, em alusão à atitude do vice-prefeito, Valdecir Ramiro (PP), que teria buscado apoio do PMDB estadual à sua pré-candidatura ao Executivo.

PT quer formar bloco de oposição
com pelo menos oito partidos

O Partido dos Trabalhadores está na disputa pela aliança com o PMDB, mas garantiu que não é a única legenda em que pensa montar uma aliança. Casé explicou que ao menos oito outros partidos já demonstraram interesse em caminhar com o PT.
- O PMDB é uma das legendas que queremos conosco na eleição de 2012, mas não é a única. Temos ao menos oito outros partidos com quem estamos conversando e montando um compromisso de formar uma frente de oposição forte. Queremos fazer um bloco que possa se fortalecer ainda mais que o montado nas eleições de 2008 - afirmou.
Casé não quis revelar quais seriam os outros partidos com quem o PT estaria em negociação, pois, segundo ele, poderia impedir o interesse de outras legendas.




Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,49474,Petistas-de-Paraty-querem-alianca-com-PMDB